A recente confissão de Juan Carlos Delpino, membro do Conselho Nacional Eleitoral (C.N.E.), expõe as entranhas podres do regime de Nicolás Maduro. Em entrevista chocante, Delpino afirmou que “não há provas” de que Maduro venceu as eleições de 28 de julho, revelando pela primeira vez uma fissura dentro do próprio sistema eleitoral controlado pelo ditador. Essa admissão coloca em xeque a legitimidade de um governo que há anos se mantém pelo medo e pela manipulação.
Desde a reeleição contestada de Maduro, a comunidade internacional tem mostrado ceticismo, mas a denúncia vinda de um membro do C.N.E. alinhado à oposição é um marco na luta contra o autoritarismo. Delpino, “envergonhado” pela falha em conduzir eleições justas, expôs as táticas sujas do regime, que incluem a repressão brutal contra qualquer voz dissonante. Isso evidencia o verdadeiro estado da democracia venezuelana, reduzida a uma mera fachada pelo aparato chavista.
Essa revelação pode ser o catalisador necessário para que a oposição venezuelana ganhe força e pressione por mudanças reais. A comunidade internacional precisa se unir em torno dessa denúncia e questionar a validade do governo de Maduro. A coragem de Delpino em enfrentar o regime deve ser um chamado à ação para todos aqueles que ainda acreditam na liberdade e na democracia na Venezuela.
