O Tribunal Penal Internacional (TPI) enfrenta uma avalanche de críticas após emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. A medida, baseada em solicitação do procurador-chefe Karim Khan, é vista como uma afronta à justiça por ignorar denúncias graves contra ditadores como Nicolás Maduro. Parlamentares de diferentes nações, incluindo opositores a Netanyahu, uniram-se em defesa de Israel, destacando a politização evidente do Tribunal.
O líder da oposição israelense, Benny Gantz, classificou a decisão como uma "cegueira moral" e um ato de vergonha histórica. Já o senador americano Lindsey Graham, do Partido Republicano, foi mais incisivo ao apontar o Tribunal como "uma piada perigosa" e exigir sanções imediatas contra o órgão. Graham destacou que é inaceitável que um promotor sob investigação por conduta inadequada continue a liderar processos que desafiam a credibilidade da justiça internacional.
A resposta internacional revela um consenso sobre a necessidade de reformar o TPI. O apelo por sanções contra a Corte, apoiado por líderes como Lindsey Graham, aponta para um cenário em que a defesa da justiça verdadeira e imparcial se torna uma prioridade. Enquanto isso, o silêncio em relação a regimes autoritários reforça a percepção de que o TPI seleciona alvos com critérios políticos, distanciando-se de sua missão original.