A Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão de operações em 14 cidades brasileiras, além da readequação da rota de Juazeiro do Norte (CE). A decisão reflete o impacto do cenário econômico, agravado por custos operacionais elevados e a desvalorização do real frente ao dólar. Em nota, a empresa afirma estar prestando assistência aos passageiros afetados, mas a realidade é que a redução de voos compromete o desenvolvimento de diversas regiões.
Cidades estratégicas, como Ponta Porã (MS) e Rio Verde (GO), sentirão os efeitos da medida, que prejudica a mobilidade de empresários, trabalhadores e turistas. No Ceará, Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatu já foram atingidas, e outras nove localidades terão suas conexões aéreas interrompidas em março. A crise que atinge o setor não é um fenômeno isolado, mas resultado de políticas econômicas que dificultam investimentos e encarecem serviços essenciais.
Enquanto a companhia tenta equilibrar as contas, os brasileiros seguem arcando com os prejuízos. O encolhimento da malha aérea reduz oportunidades e encarece deslocamentos, afastando investidores e travando o progresso. Sem uma guinada na condução econômica do país, o horizonte segue turbulento e sem previsão de pouso seguro.