Banco americano rebaixa Brasil e sobe classificação das ações da Argentina

Banco americano rebaixa classificação do país enquanto vizinhos avançam em políticas sólidas

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Banco americano rebaixa Brasil e sobe classificação das ações da Argentina
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O agravamento do risco fiscal brasileiro levou o banco Morgan Stanley a rebaixar a classificação das ações do país de "neutro" para "negativo". O relatório enviado aos clientes destacou a necessidade urgente de redução nas taxas de juros e maior afastamento de políticas baseadas em aumento de gastos e dívida. "As taxas de juros precisam cair no Brasil, e o mercado precisa se afastar dos riscos associados à dominância fiscal", diz o comunicado, alertando para possíveis complicações antes de qualquer melhora.

Enquanto o Brasil enfrenta incertezas, Argentina, Chile e Colômbia mostraram progresso. O banco revisou as perspectivas desses países para "positiva", elogiando o avanço de políticas mais sólidas e orientadas ao mercado. Segundo o Morgan Stanley, "os mercados andinos oferecem bom valor e baixa correlação com o resto do mundo", em contraste com o cenário instável do Brasil.

A reunião entre Javier Milei e Kristalina Georgieva, à margem do G20, reforçou a confiança na Argentina. A diretora do FMI enalteceu as medidas de Milei, que busca estabilizar a economia e adotar estratégias de mercado. O apoio do FMI sinaliza um futuro mais promissor para a Argentina, enquanto o Brasil segue em alerta.