Um bar de Curitiba, conhecido por suas declarações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrenta dificuldades financeiras e recorreu a uma vaquinha entre os clientes para pagar o 13º salário e as férias de seus funcionários. Em uma postagem nas redes sociais, os administradores admitiram a crise: “Não estamos conseguindo juntar o dinheiro do 13º e das férias.” O apelo incluiu um pedido para que os clientes frequentassem o local: “Gasta num bar de esquerda que tem funcionários CLT, combinado?”
O estabelecimento ganhou notoriedade por organizar eventos e promover discursos politicamente alinhados, como um bolão para prever a prisão de Bolsonaro. No entanto, a gestão focada no ativismo político em vez da sustentabilidade financeira parece ter contribuído para o atual cenário de crise. A postura do bar, marcada por declarações polêmicas, frequentemente gerou reações negativas, afastando possíveis clientes que discordam de seu posicionamento.
A situação evidencia a dificuldade de equilibrar discursos politizados com práticas empresariais eficientes. Embora o pedido de ajuda tenha gerado repercussão, também abriu espaço para questionamentos sobre a priorização de ideologias em detrimento da saúde financeira e do cumprimento de obrigações trabalhistas, reforçando a máxima de que gestão responsável deve ser prioridade.