Após críticas do presidente Donald Trump sobre a abertura de uma rodovia em área da Amazônia, Helder Barbalho tentou minimizar o impacto ambiental e respondeu: “É melhor agir do que postar”.
O governador alegou que a obra é “verde”, por seguir licenças ambientais e condicionantes legais, mas admitiu que cerca de 20% do percurso foi desmatado uma contradição explícita.
Trump havia denunciado a hipocrisia da elite ambiental que destrói floresta para realizar conferência sobre desmatamento. O próprio governo paraense confirmou que o projeto, iniciado em 2020, envolveu a supressão de vegetação, ainda que “secundária”. Segundo o ambientalista Marc Morano, cerca de 100 mil árvores foram derrubadas.
Enquanto Barbalho tenta se escorar em burocracias e licenças, os fatos reforçam a denúncia de Trump: o discurso ambiental serve de cortina para interesses políticos e midiáticos. A “Avenida Liberdade”, símbolo da COP30, nasceu à sombra da incoerência verde.