O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, estaria desanimado com a crise interna que tomou conta da Corte, alimentada pela atuação controversa de Alexandre de Moraes. Nos bastidores, Barroso dá sinais de esgotamento e já cogita deixar o cargo após encerrar seu mandato na presidência, em setembro.
Fontes relatam frustração com a divisão entre os ministros e um sentimento de impotência frente à escalada autoritária conduzida por Moraes.
Barroso, conhecido por seus vínculos com os Estados Unidos, pode ter sido atingido pelas sanções da Lei Magnitsky, o que alimenta rumores sobre a possível saída. Lula, atento à movimentação, já considera quatro nomes para uma eventual terceira indicação: Bruno Dantas, Jorge Messias, Rodrigo Pacheco e Vinícius Carvalho.
A Corte está rachada. A prisão domiciliar de Bolsonaro imposta por Moraes acentuou o desconforto. Ministros criticam a medida nos bastidores, mas temem se manifestar publicamente.
O STF, antes blindado, agora expõe fragilidades e incertezas diante do cenário internacional.
