O ministro Luís Roberto Barroso encerrou seu mandato no STF negando que tenha havido “ditadura judicial” e classificou acusações como “falsificação da verdade”. Confirmou que oito ministros perderam vistos americanos, mas atribuiu a situação à “incompreensão” internacional.
Barroso admitiu arrependimento pela frase “derrotamos o bolsonarismo”, dita na UNE, e condicionou a pacificação política ao fim dos julgamentos: “Quem teme prisão quer briga”. Além disso, destacou orgulhosamente sua atuação para impedir o voto impresso e afirmou que foi contra o impeachment de Bolsonaro.
O discurso de despedida reforça críticas sobre parcialidade e alinhamento político do ministro, evidenciando decisões controversas que marcaram seu período no STF. A postura adotada reacende debates sobre a atuação da Corte e sua relação com a política nacional.