A tentativa do ministro Barroso de rebater a revista The Economist em nome do STF resultou em um espetáculo constrangedor. A nota oficial, recheada de erros jurídicos apontados por especialistas como André Marsiglia, serviu mais para proteger a imagem dos ministros do que para esclarecer fatos. O conteúdo atropela princípios constitucionais, como o da impessoalidade, previsto no artigo 37 da CF.
Ao afirmar que os atos de 8 de janeiro foram “ameaças à democracia”, o STF prejulga processos ainda em curso, o que compromete sua imparcialidade. A nota também distorce falas e ignora estatísticas que comprovam a falta de confiança da população na Corte, especialmente no Sul do país, onde a rejeição beira os 60%.
Barroso ainda tenta apagar com palavras aquilo que foi registrado em vídeo, como sua frase “nós derrotamos o bolsonarismo”. Ao transformar o STF em escudo pessoal e palco ideológico, o ministro rasga a liturgia do cargo e reforça o teatro institucional em curso no país.
🚨O STF, por meio de seu presidente, o ministro Barroso, decidiu responder à matéria da revista The Economist.
— Andre Marsiglia (@marsiglia_andre) April 20, 2025
Mostro abaixo os 8 erros jurídicos da Nota
1)A nota diz que foi preciso um STF independente, para evitar ameaças à democracia, como os atos do dia 8 e a alegada… pic.twitter.com/lazxpieLH2