O ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a condenação de Bolsonaro foi “pública e transparente”, negando perseguição política. Mesmo sem integrar a 1ª Turma julgadora, o presidente do STF declarou que “ninguém sai feliz” da decisão e sustentou que houve devido processo legal, apoiado em vídeos, mensagens e confissões, elementos que não convenceram parte da opinião pública.
Barroso desqualificou as críticas, alegando que apenas “desconhecimento profundo” poderia apontar perseguição, postura que ignora falhas apontadas pela defesa e por especialistas. O ministro tratou como “missão histórica” o que muitos consideram um julgamento marcado por vícios processuais.
O contraste veio no voto divergente de Luiz Fux, que destacou a incompetência do STF para julgar o caso, o cerceamento de defesa com 70 terabytes de documentos entregues em prazo inviável e a falta de provas individualizadas. A maioria formada por ministros com posicionamentos prévios reforça a percepção de parcialidade, algo que Barroso preferiu omitir em suas declarações.