Barroso nega perseguição política, mas reação dos EUA expõe preocupações

Ministro do STF responde carta de Trump, que apontou violações de direitos e punições seletivas no Brasil

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Barroso nega perseguição política, mas reação dos EUA expõe preocupações
 Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou em carta que "não há perseguição a ninguém no Brasil", reagindo à decisão de Donald Trump de aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Para o líder americano, há indícios de violações do devido processo legal, especialmente contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, o que motivou a medida comercial como sinal de alerta.

Barroso declarou que a justiça brasileira atua com base em evidências e que o STF seguirá julgando os casos relacionados a supostos atos golpistas dentro da legalidade. Segundo ele, houve uma “compreensão imprecisa dos fatos” por parte de Trump, negando qualquer motivação política por trás das decisões da Corte.

A reação dos EUA, no entanto, reflete uma crescente percepção internacional de que há desequilíbrios no cenário institucional brasileiro.

A preocupação com medidas judiciais seletivas e o impacto sobre cidadãos e empresas reforça o debate sobre a necessidade de mais equilíbrio, imparcialidade e transparência nas decisões do Judiciário.