Barroso reage à crítica e tenta blindar STF da verdade

Presidente da Corte ataca revista britânica e reforça o autoritarismo do Judiciário brasileiro

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Barroso reage à crítica e tenta blindar STF da verdade
Antonio Augusto/secom/TSE

O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, disparou contra a revista The Economist após editorial que denunciou o excesso de poder da Suprema Corte. Ao classificar a crítica internacional como “narrativa de golpistas”, Barroso ignorou o cerne da denúncia: a politização da Justiça e o protagonismo de Alexandre de Moraes, apontado como símbolo de um tribunal cada vez mais distante da imparcialidade.

Barroso saiu em defesa de Moraes, alegando que críticas de réus não servem como motivo de suspeição. A tentativa de deslegitimar qualquer questionamento revela o apego da Corte ao controle e a rejeição ao contraditório. Em vez de promover autocrítica, o ministro ataca quem ousa expor os vícios de um Judiciário que atua como braço ideológico.

A velha narrativa de atentados e “risco à democracia” foi novamente usada como escudo para justificar abusos. Ao rebater a própria frase “derrotamos o bolsonarismo”, Barroso tentou minimizar o viés político escancarado. Mas a reação desequilibrada só reforça: quem teme a imprensa livre, não respeita a verdade.