O ministro Luís Roberto Barroso encerrou sua presidência no STF comentando sobre o desgaste enfrentado pelos magistrados, mas suas declarações também evidenciam uma gestão marcada por polêmicas. Ele afirmou que, nos últimos 37 anos, não houve desaparecidos políticos ou torturados, sugerindo uma visão limitada sobre os desafios institucionais.
Durante sua gestão, decisões e posicionamentos do Supremo geraram tensões políticas e institucionais, e alguns ministros e familiares, incluindo Barroso, foram sancionados pelos Estados Unidos. O cenário reforça questionamentos sobre a condução do tribunal nos últimos anos.
Barroso deixa o comando do STF nesta sexta-feira, e o ministro Edson Fachin assumirá na segunda-feira prometendo continuidade. A passagem de Barroso pelo tribunal será lembrada pelos críticos como período de desgaste institucional e confrontos internacionais.