O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, utilizou uma aeronave da FAB para comparecer ao casamento do ministro Flávio Dino, realizado em Raposa, na região metropolitana de São Luís (MA). O voo partiu do Rio de Janeiro e transportou, além de Barroso, outros três passageiros não identificados. Segundo nota oficial, o Supremo afirmou que o uso da aeronave é uma prerrogativa garantida a presidentes de Poder, atendendo à recomendação de segurança e à previsão legal do Decreto 10.267/2020.
Entretanto, o deslocamento de Barroso gerou forte repercussão nas redes sociais, com questionamentos sobre o uso de recursos públicos em um evento particular. Usuários destacaram que, embora permitido em situações específicas, o decreto prioriza emergências médicas, segurança ou viagens a serviço, deixando dúvidas quanto à justificativa apresentada.
O episódio reacendeu o debate sobre a transparência no uso do dinheiro do contribuinte, especialmente em tempos de austeridade fiscal. Durante o evento, Barroso ainda protagonizou um momento que viralizou, cantando "Aquarela Brasileira" para os convidados, reforçando o contraste entre o caráter festivo e as prerrogativas públicas envolvidas.