O uso indiscriminado de recursos públicos por autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a níveis alarmantes em 2024. Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, lidera o ranking de viagens realizadas com aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), com 143 voos registrados, superando até mesmo o presidente da Câmara e o ministro da Fazenda. Ao mesmo tempo, a população enfrenta dificuldades em diversas áreas, enquanto ministros do STF usufruem de privilégios em detrimento dos recursos do Estado.
Esses dados revelam uma realidade desconcertante: 1.400 deslocamentos oficiais foram feitos ao longo do ano, muitos deles sem justificativas claras. Enquanto o Brasil enfrenta uma grave crise econômica, a gastança com viagens de luxo de autoridades públicas, como Lewandowski e Pacheco, mostra um desrespeito flagrante com o dinheiro do povo. A decisão de manter as informações sobre os voos de autoridades em sigilo, autorizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), só reforça a ideia de que essas ações estão longe de serem transparentes.
O que fica claro é que a classe política continua a ignorar a realidade dos cidadãos brasileiros, privilegiando interesses pessoais e institucionais enquanto a crise se aprofunda. A falta de fiscalização e o silêncio em torno desses gastos escandalosos só ampliam a sensação de impunidade, onde o povo arca com os custos da incompetência e da má gestão de recursos públicos.
