O desfile cívico-militar de 7 de setembro em Brasília revelou o que já era evidente: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem o povo ao seu lado. A Esplanada, vazia e sem entusiasmo popular, foi um retrato claro de um governo desconectado da nação. Enquanto o país assiste a um governo que não entrega o que promete, Lula opta por realizar um churrasco no Palácio da Alvorada, rodeado por ministros e membros do Supremo Tribunal Federal, como Alexandre de Moraes, alvo de protestos em São Paulo.
Na Avenida Paulista, conservadores exigiram o impeachment de Moraes, mas isso foi tratado com deboche durante o evento no Alvorada. Um ministro chegou a brincar com Moraes, arrancando risadas. Enquanto isso, as ruas clamavam por justiça e respeito às instituições, mostrando o verdadeiro sentimento do povo, ignorado pela elite política presente no churrasco. O distanciamento entre os governantes e a população nunca foi tão evidente.
Esse 7 de setembro expôs a fragilidade de um governo que celebra sem o apoio popular. O contraste entre o vazio das ruas e as celebrações privadas de Lula e seus aliados é um lembrete gritante de que, sem o respaldo da nação, o futuro da esquerda no Brasil está cada vez mais incerto.