O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto Galípolo, afirmou que a instituição acompanha os efeitos da Lei Magnitsky nos bancos brasileiros, mas classificou as motivações das sanções como “inusitadas” e disse não ter “nenhuma preocupação” com riscos ao sistema financeiro nacional.
O Tesouro dos EUA enviou cartas a cinco grandes bancos, Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e BTG Pactual, questionando a aplicação da lei após sanção a Alexandre de Moraes por supostas violações de direitos humanos.
Galípolo confirmou que o BC monitora a situação junto às instituições financeiras e consulta literatura internacional sobre sanções, sugerindo preparo para possíveis escaladas.
O posicionamento evita confronto direto com autoridades americanas, mas evidencia dilema operacional dos bancos entre cumprir determinações nacionais e atender exigências internacionais.