A recente elevação da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), agora em 10,75% ao ano, revela a urgência de uma gestão fiscal responsável em tempos de incerteza. Enquanto o governo do PT continua a adotar medidas improvisadas, como esconder despesas para atingir metas fiscais, o Banco Central se vê compelido a agir de maneira conservadora para conter os efeitos da inflação. A alta de juros é uma resposta necessária a um mercado de trabalho que, apesar de apresentar ganhos reais nos salários, carece de produtividade, criando um cenário inflacionário insustentável.
A ata do Copom enfatiza a importância de uma política fiscal “crível, embasada em regras previsíveis e transparência em seus resultados”. No entanto, a falta de comprometimento do governo com reformas estruturais e disciplina fiscal só exacerba a desconfiança no mercado. Especialistas têm criticado a estratégia do governo, que, em vez de adotar um viés conservador, prefere ações que ferem a credibilidade das contas públicas, criando um ambiente propício para incertezas econômicas.
Em vez de seguir o caminho do populismo fiscal, que já demonstrou ser destrutivo, é imprescindível que o governo retome uma postura responsável e alinhada aos princípios conservadores. Apenas assim, poderemos garantir um futuro estável e próspero para o país, sem os riscos que as políticas de esquerda frequentemente impõem à sociedade. A responsabilidade fiscal é um dever de todos, e a história nos ensina que a prudência sempre se mostra mais benéfica que a imprudência.