BC cita salários em alta, cobra transparência do governo e faz mistério sobre juros

O Banco Central enfrenta a pressão da inflação, enquanto o governo ignora os princípios conservadores que garantem a estabilidade econômica

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BC cita salários em alta, cobra transparência do governo e faz mistério sobre juros
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad: ata do Copom citou “esmorecimento” na disciplina fiscal.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A recente elevação da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), agora em 10,75% ao ano, revela a urgência de uma gestão fiscal responsável em tempos de incerteza. Enquanto o governo do PT continua a adotar medidas improvisadas, como esconder despesas para atingir metas fiscais, o Banco Central se vê compelido a agir de maneira conservadora para conter os efeitos da inflação. A alta de juros é uma resposta necessária a um mercado de trabalho que, apesar de apresentar ganhos reais nos salários, carece de produtividade, criando um cenário inflacionário insustentável.

A ata do Copom enfatiza a importância de uma política fiscal “crível, embasada em regras previsíveis e transparência em seus resultados”. No entanto, a falta de comprometimento do governo com reformas estruturais e disciplina fiscal só exacerba a desconfiança no mercado. Especialistas têm criticado a estratégia do governo, que, em vez de adotar um viés conservador, prefere ações que ferem a credibilidade das contas públicas, criando um ambiente propício para incertezas econômicas.

Em vez de seguir o caminho do populismo fiscal, que já demonstrou ser destrutivo, é imprescindível que o governo retome uma postura responsável e alinhada aos princípios conservadores. Apenas assim, poderemos garantir um futuro estável e próspero para o país, sem os riscos que as políticas de esquerda frequentemente impõem à sociedade. A responsabilidade fiscal é um dever de todos, e a história nos ensina que a prudência sempre se mostra mais benéfica que a imprudência.