Em mais um escândalo de desperdício de dinheiro público, o BNDES aprovou um financiamento de R$ 32 milhões para a produtora Conspiração, sob a desculpa de "internacionalizar" o audiovisual brasileiro. Enquanto hospitais sofrem com a falta de leitos, a segurança pública agoniza e a infraestrutura do país desmorona, o banco resolve torrar milhões com uma produtora já consolidada, que não precisa de esmolas estatais para se manter de pé.
O investimento faz parte do programa BNDES FSA Audiovisual, criado em parceria com a Ancine e o Ministério da Cultura, duas instituições que já protagonizaram escândalos na farra das verbas públicas. A justificativa? “Fomentar a cultura e a competitividade”. Mas na prática, significa tirar dinheiro do bolso do trabalhador para bancar um setor privilegiado, que há anos vive à sombra de incentivos estatais enquanto áreas realmente essenciais ficam à míngua.
Com milhões sendo despejados em uma produtora que já tem acesso a financiamento privado e a grandes bilheterias, fica claro que a prioridade não é o Brasil, mas sim os interesses de uma elite artística que se acostumou a mamar nos cofres públicos. Enquanto isso, quem paga essa conta são os brasileiros que lutam diariamente para sobreviver, sem direito a incentivos ou benefícios estatais.
