A marca de cosméticos Avon enfrentou uma enxurrada de reações nas redes após rumores de que teria cortado relações com Jojo Todynho, cantora que se autodeclara “mulher preta de direita”. A polêmica começou quando Jojo retirou a música “Arrasou Viado” das plataformas, desencadeando críticas da comunidade LGBTQIA+, que a acusou de se afastar da causa em troca de benefícios pessoais. O debate rapidamente se intensificou, levantando a hashtag #BoicoteAvon entre apoiadores da cantora que defendem sua liberdade de opinião.
Por outro lado, houve quem usasse a mesma hashtag para apoiar a marca e criticar a postura dos bolsonaristas que incentivaram o boicote. Um usuário postou: “Estamos com a Avon, bolsonaristas homofóbicos estão querendo boicotar essa marca dos gays e jamais vamos permitir”, refletindo o antagonismo crescente na discussão. A reação contrária ao boicote destacou a polarização política no debate, que ultrapassou o campo de uma simples escolha comercial.
Jojo Todynho, por sua assessoria, confirmou que o contrato com a Avon é válido até o final de 2024, enquanto a marca analisa se haverá renovação. Em um mercado cada vez mais atento às posturas públicas de seus representantes, o caso expõe a dificuldade das empresas em manter parcerias quando as divergências políticas se tornam o foco da opinião pública.