O governo Lula iniciou sua gestão prometendo ampliar o Bolsa Família, mas a realidade tem sido outra: desde janeiro de 2023, 1,1 milhão de famílias foram cortadas do programa em 3.730 cidades. Os estados mais afetados foram justamente aqueles onde a população mais depende do benefício, com destaque para Sudeste e Nordeste, onde mais de um milhão de famílias perderam o auxílio. Em números concretos, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo tiveram cortes brutais, afetando milhares de lares.
A justificativa oficial fala em “pente-fino” para evitar fraudes, mas a questão vai além. O governo alegava que o anterior excluía os mais pobres, mas agora, sob seu comando, fecha os olhos para o impacto social dos cortes. Enquanto a arrecadação bate recordes e os gastos com burocracia aumentam, os brasileiros mais vulneráveis são deixados à margem. A contradição é clara: a administração que se vendia como defensora dos mais necessitados é a mesma que, sem qualquer transparência, restringe o acesso ao benefício.
Os números desmontam a propaganda. Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, mais de 325 mil cadastros foram cancelados, reduzindo o orçamento do programa. Enquanto isso, o governo segue ampliando impostos e aumentando gastos com sua máquina, enquanto a população que mais precisa vê o auxílio minguar. A demagogia tem um preço, e quem paga são os brasileiros que foram iludidos por promessas que não se cumpriram.