O ex-presidente Jair Bolsonaro não hesitou em acusar Gilberto Kassab e o ministro Alexandre Silveira de prolongarem a crise energética que assola São Paulo, deixando 700 mil imóveis sem luz por três dias. Segundo Bolsonaro, a manobra visaria prejudicar o prefeito Ricardo Nunes, abrindo caminho para o candidato Guilherme Boulos nas eleições. A declaração acende um alerta sobre possíveis interferências políticas na administração de serviços essenciais.
O governador Tarcísio de Freitas também se manifestou, exigindo que o governo federal e a Aneel iniciem o processo de caducidade do contrato da Enel, que, segundo ele, falhou gravemente durante a crise. O prefeito Nunes, por sua vez, não poupou críticas, chamando a empresa de “inimiga do povo” e lamentando a inação do governo federal, revelando a gravidade da situação.
Bolsonaro, por sua vez, prepara-se para intensificar sua campanha contra candidatos do PSD, começando por Curitiba, em apoio à candidata Cristina Graeml. Ele demonstra que o cenário atual não apenas afeta a vida dos paulistanos, mas reflete no tabuleiro eleitoral do país.