Bolsonaro articula anistia e enfrenta perseguição política

Ex-presidente reúne aliados para debater resposta a denúncias e manifestações de março

· 1 minuto de leitura
Bolsonaro articula anistia e enfrenta perseguição política
Agência Brasil

Após nova investida da Procuradoria-Geral da República (PGR), Jair Bolsonaro reuniu aliados nesta quarta-feira (19) para discutir a anistia dos presos políticos de 8 de janeiro e as manifestações marcadas para 16 de março. O encontro ocorreu no apartamento funcional do deputado Zucco (PL-RS), com a presença de líderes da oposição como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Caroline de Toni (PL-SC) e Altineu Cortês (PL-RJ).

A reunião abordou não apenas a anistia, mas também a denúncia da PGR contra Bolsonaro, que tenta enquadrá-lo em uma suposta conspiração para impedir a posse presidencial. "Vamos tratar de anistia, denúncia, os atos de 16 de março e projetos polêmicos. Enfim, uma reunião de trabalho", afirmou Zucco. O movimento reforça a estratégia de enfrentamento contra arbitrariedades e perseguições políticas.

Na véspera, Bolsonaro já havia se encontrado com senadores para consolidar sua articulação diante das acusações formuladas pelo procurador-geral Paulo Gonet, que incluem também o ex-ministro Braga Netto e outros 32 nomes. O caso será analisado pelo STF, onde a narrativa política frequentemente suplanta a legalidade.