O ex-presidente Jair Bolsonaro completa um mês detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde 22 de novembro, após tentativa de danificar a tornozeleira eletrônica. A prisão preventiva tornou-se definitiva em 25 de novembro, quando ele começou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses por ação penal ligada à tentativa de golpe.
Durante o período, Bolsonaro recebeu familiares, advogados e médicos. A ex-primeira-dama Michelle e filhos tiveram acesso autorizado, e a alimentação especial passou a ser entregue externamente sob supervisão da PF. Moraes também autorizou acompanhamento por fisioterapeuta e visitas programadas de Michelle.
A defesa busca prisão domiciliar alegando que o ex-presidente, aos 70 anos, apresenta quadro de saúde delicado, incluindo hérnia bilateral agravada por soluços incoercíveis. O laudo pericial recomenda cirurgia eletiva, que deve ser realizada em data definida após manifestação da defesa. Moraes manteve o regime fechado, argumentando que a assistência médica necessária pode ser prestada dentro das normas da execução penal.