O aumento histórico do dólar, que alcançou R$ 5,87, trouxe à tona uma avalanche de críticas à condução econômica do governo. O ex-presidente Jair Bolsonaro não perdeu a oportunidade de expor o contraste nas abordagens ao ressaltar que, enquanto em 2022 Simone Tebet criticava seu governo, hoje a situação parece ter se agravado. O senador Flávio Bolsonaro também ironizou, comparando a atual gestão com a pandemia.
Analistas destacam que as incertezas sobre a condução fiscal do país são os principais motores da alta do dólar. Apesar dos alertas do mercado, o ministro da Fazenda continua a postergar medidas de corte de gastos. O efeito dessa demora reflete-se no aumento da moeda americana, que causa impacto direto no poder de compra dos brasileiros e na inflação de produtos importados.
A oposição reagiu ao descaso do governo em meio à crise, questionando a decisão do ministro Haddad de viajar à Europa em um momento tão crítico. Deputados como Rodolfo Nogueira e Rodrigo Valadares enfatizaram que essa atitude demonstra uma desconexão com a realidade do país e falta de compromisso com a estabilidade econômica, enquanto a população enfrenta uma crescente desvalorização de sua moeda.
