Bolsonaro critica operação da PF e a classifica como “teatro político”

“Estão criando narrativas durante o G20 para sustentar uma imagem que não existe”, afirmou Bolsonaro

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Bolsonaro critica operação da PF e a classifica como “teatro político”
 G1

Enquanto a Polícia Federal realizava a operação "Contragolpe", que prendeu militares e um policial federal acusados de planejar um atentado contra Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitava o cenário paradisíaco de São Miguel dos Milagres, Alagoas. Ao lado de Gilson Machado, seu ex-ministro do Turismo, Bolsonaro criticou duramente a ação, classificando-a como “teatro político” e atribuindo-lhe o objetivo de promover Lula como líder internacional no contexto do G20.

“Estão criando narrativas durante o G20 para sustentar uma imagem que não existe”, afirmou Bolsonaro, em conversas com aliados. A operação, que investiga planos de ataque e restrições ao Judiciário, foi vista por ele como uma tentativa de desviar a atenção de falhas do atual governo, reforçando a politização das instituições. O ex-presidente demonstrou preocupação com o impacto sobre seus antigos aliados e as Forças Armadas.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, Lula comanda o G20 ao lado de líderes como Joe Biden e Javier Milei. A oposição se prepara para explorar politicamente os desdobramentos, enquanto o governo utiliza o caso para sustentar seu discurso de combate a ações "antidemocráticas". Bolsonaro, por sua vez, mantém a crítica, destacando a necessidade de equilíbrio e isenção na condução das investigações.