A Polícia Federal avança no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e membros de seu alto escalão, como Augusto Heleno e Anderson Torres. Baseando-se em documentos e mensagens, a PF sugere que houve articulação para contestar a derrota eleitoral de 2022, levantando suspeitas de um esquema para instaurar um Estado de Sítio. As acusações, entretanto, parecem ser parte de uma estratégia maior para enfraquecer a oposição e afastar Bolsonaro do cenário político.
A principal evidência mencionada seria a minuta de um decreto encontrada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, que supostamente indicaria insatisfação com o resultado das urnas. Contudo, a defesa do ex-presidente reforça que as acusações carecem de provas sólidas e são exageradas. Bolsonaro sempre defendeu sua atuação dentro dos limites constitucionais, afastando qualquer intenção de golpe.
O caso é emblemático, pois coloca em jogo não apenas o futuro político de Bolsonaro, mas também a confiança da população nas instituições. Com um cenário polarizado e tensões crescentes, o ex-presidente segue como figura central de um debate que promete marcar a história recente do Brasil.