O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para 2 de setembro, e a operação contra o pastor Silas Malafaia intensificaram a mobilização da oposição para o 7 de Setembro. As manifestações, organizadas em várias capitais, terão como foco críticas ao Supremo Tribunal Federal e, em especial, ao ministro Alexandre de Moraes.
A inclusão de Malafaia em inquérito, com apreensão de seus aparelhos e cancelamento de passaportes, foi vista como ataque direto às igrejas evangélicas e à liberdade de expressão.
Líderes da oposição afirmam que o povo responderá nas ruas. O senador Magno Malta declarou que o STF transformou críticas em crime, atingindo milhões de fiéis. O deputado Luciano Zucco destacou que decisões recentes criam instabilidade e ameaçam o Congresso e a segurança jurídica. Pastores e parlamentares reforçam que a perseguição a Malafaia fortalece a adesão ao movimento.
Com atos programados para São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e outras capitais, a expectativa é de que o 7 de Setembro se torne o maior termômetro da resistência popular neste ano, unindo segmentos religiosos, parlamentares e movimentos conservadores em defesa de liberdades ameaçadas.
