Jair Bolsonaro se reuniu com Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, em Brasília, para tratar da urgência em pautar o PL da Anistia. O projeto, com 246 assinaturas a quatro de ser levado ao plenário pretende reparar o que parlamentares consideram uma perseguição jurídica contra manifestantes do 8 de janeiro. Segundo o ex-presidente, “se a gente conseguir assinatura, ele vai botar em votação”.
A proposta, apoiada por setores conservadores, ganha corpo como resposta à ação do Judiciário, acusado de abusar das penas e ignorar garantias básicas. Muitos dos detidos são réus primários, sem ligação direta com atos de vandalismo, mas tratados como terroristas. O projeto quer devolver a racionalidade ao processo.
Motta, cauteloso, sinalizou a possibilidade de passar o texto por comissão especial, mas a pressão aumenta. O que se vê é um Congresso prestes a assumir protagonismo diante de um Judiciário que cruzou os limites do razoável.