Após ser acusado pela Polícia Federal (PF) de desviar R$ 6,8 milhões na venda de joias, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou veementemente as alegações, chamando-as de infundadas e baseadas exclusivamente no depoimento de Mauro Cid, sem provas concretas. Bolsonaro defendeu a recompra das joias como um ato de "arrependimento eficaz", citando o artigo 15 do Código Penal, que permite a exclusão de pena quando o agente desiste voluntariamente da ação criminosa. Ele reafirmou que a iniciativa visava cumprir uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Bolsonaro denunciou a perseguição política implacável que enfrenta, destacando a falta de evidências sólidas nas acusações. Enquanto o delegado Fábio Shor, da PF, insiste na existência de uma “operação clandestina” para obstruir investigações, Bolsonaro e seus aliados mantêm que as movimentações financeiras citadas são interpretações equivocadas. A expectativa é que a Procuradoria-Geral da República ofereça denúncia contra os envolvidos, incluindo Bolsonaro, cujo julgamento deverá ocorrer no Supremo Tribunal Federal.