Em audiência de custódia por videoconferência nesta quinta-feira (27), Jair Bolsonaro relatou refluxo severo, crises de soluço, apneia do sono que exige uso de CPAP e necessidade de alimentação especializada.
A juíza auxiliar de Alexandre de Moraes homologou a prisão, afirmando que “não houve qualquer abuso ou irregularidade” na ação policial que o deteve. A audiência ocorreu após o início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses, determinada pelo STF por tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro participou direto da cela especial na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, mesmo local em que estava durante prisão preventiva no sábado (22).
Videoconferência teve caráter formal, para analisar a legalidade da prisão, sem discutir o mérito da condenação ou o estado clínico do ex-presidente. A defesa havia solicitado prisão domiciliar humanitária alegando risco de agravamento de problemas cardíacos, gástricos e respiratórios, mas o pedido foi arquivado por Moraes, cabendo a ele analisar futuras solicitações.