Em meio à crise energética que afetou São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou sua insatisfação com a postura do ministro Alexandre Silveira, sugerindo que o apagão poderia favorecer Guilherme Boulos politicamente. O episódio, além de levantar suspeitas, reacendeu as tensões políticas entre Bolsonaro e o PSD, partido envolvido na administração de São Paulo. Em resposta, Bolsonaro anunciou seu apoio à jornalista Cristina Graeml, candidata à prefeitura de Curitiba.
O ex-presidente vê em Graeml uma oportunidade de enfraquecer o PSD em Curitiba, partido de Eduardo Pimentel, adversário de Cristina nas eleições municipais. Apesar do PL, partido de Bolsonaro, apoiar oficialmente Pimentel, o ex-presidente não hesitou em reafirmar sua confiança em Graeml. Segundo Bolsonaro, Cristina tem um perfil mais alinhado com os valores que ele defende, e essa aproximação promete gerar um impacto significativo nas urnas.
A estratégia de Bolsonaro é clara: enfraquecer o PSD em Curitiba para revidar o que considera interferências indevidas no cenário político de São Paulo. Com sua presença confirmada em um comício ao lado de Cristina, Bolsonaro transforma a eleição da capital paranaense em uma questão de honra, buscando consolidar seu apoio a figuras que compartilham sua visão de Brasil.