Na manhã deste sábado, 7, Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, buscou atendimento médico no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após uma gripe e perda de voz. Apesar do contratempo, Bolsonaro participou do ato organizado pelo pastor Silas Malafaia, cujo principal foco foi o impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do STF. Malafaia, em forte discurso, criticou o ministro por, nas suas palavras, "rasgar a Constituição e passar por cima das leis", clamando por uma reação firme contra o que vê como arbitrariedades do poder Judiciário.
Bolsonaro, em vídeo divulgado antes do evento, reforçou sua crítica ao governo federal e à falta de liberdade no Brasil: "Um país sem liberdade não pode comemorar nada nesta data", declarou, em clara oposição às diretrizes da atual gestão. A postura do ex-presidente, como de costume, reflete o sentimento de grande parte da população conservadora, que enxerga no governo federal uma inclinação perigosa a regimes autoritários e ditatoriais, desprezando os valores democráticos.
O ato na Avenida Paulista também trouxe à tona as tensões em torno das investigações de Moraes sobre fake news e atos "antidemocráticos". Enquanto parte da esquerda defende o rigor das ações, os conservadores veem uma clara perseguição política, buscando sufocar vozes discordantes e limitando a liberdade de expressão.