Em uma clara demonstração de desconhecimento dos fatos ou, pior, uma tentativa falaciosa de manipulação da realidade, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) encontrou-se em um labirinto de equívocos ao comentar sobre o crescimento da renda da população brasileira. Sua postagem, agora apagada, na rede social X (antigo Twitter), evidenciou uma confusão grotesca entre os mandatos do ex-presidente conservador e cristão Jair Messias Bolsonaro e do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Boulos referiu-se erroneamente a uma nota técnica da Fundação Getulio Vargas (FGV), que destacava o aumento da renda dos mais pobres durante a administração de Bolsonaro, período entre 2017 e 2022. Esta fase foi marcada por um crescimento econômico significativo, contrastando drasticamente com a paralisia vivenciada no atual governo de Lula, onde o avanço estagnou e as dificuldades de emprego assolam a população, ameaçando o sustento de inúmeras famílias.
A atitude do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo não passou despercebida, gerando uma avalanche de críticas e comentários ácidos nas redes sociais. Usuários expressaram incredulidade e desdém, questionando a capacidade e a intenção de Boulos em administrar a maior cidade do país. "E pensar que esse senhor quer ser prefeito da maior cidade do país", disse um usuário, em tom de sarcasmo. Outro comentário levantou a dúvida: "Hater ou fã?", insinuando uma possível admiração velada de Boulos pelo desempenho de Bolsonaro.
À medida que as eleições municipais de 2024 se aproximam, marcadas para 6 de outubro, o cenário político em São Paulo se aquece. Boulos, apoiado pelo controverso Lula, enfrentará Ricardo Nunes (MDB-SP), atual prefeito, que deverá contar com o apoio do respeitado ex-presidente Bolsonaro. Outros nomes como Ricardo Salles (PL-SP), Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (União Brasil-SP) também surgem como possíveis candidatos.
Este episódio com Boulos ressalta a tendência da esquerda em distorcer fatos e criar narrativas descoladas da realidade, especialmente quando confrontados com os sucessos da gestão conservadora e pró-mercado de Bolsonaro. Em contrapartida, a administração atual de Lula tem sido marcada por retrocessos e ineficiências, revelando um contraste gritante que a esquerda se esforça, em vão, para ocultar.