A campanha de Guilherme Boulos, candidato do PSOL, ganha contornos alarmantes com o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ex-governador Márcio França, ambos do PSB. Essa articulação visa diminuir a rejeição do deputado na capital paulista, que, segundo o Datafolha, alcança 38%. Essa aliança é uma demonstração clara de como a política está se moldando em torno de figuras que representam um retrocesso na governança, com um projeto que ignora as reais necessidades dos paulistanos em favor de ideais desatualizados e polarizadores.
A deputada Tabata Amaral, que, após ficar em quarto lugar, anunciou seu voto em Boulos, acrescenta mais um elemento à equação, reforçando o enredo de uma coalizão que busca desestabilizar a administração atual. Em suas palavras, ela afirmou que "não conseguiria jamais colocar o meu voto em um projeto liderado por Ricardo Nunes". Essa declaração não só evidencia a falta de visão a longo prazo, mas também um desprezo pelas conquistas já alcançadas em São Paulo.
A conivência de figuras como Alckmin, que se alinha a Boulos, e as articulações do PT sob a liderança de Gleisi Hoffmann, revelam um panorama preocupante. O que se vislumbra é uma crescente tentativa de reverter os avanços conquistados em áreas como segurança e economia. Os eleitores precisam se conscientizar do risco representado por essas alianças, que visam, mais uma vez, colocar a cidade sob a influência de uma agenda que ignora a prosperidade e a segurança da população em favor de ideais anacrônicos.