Brasil abre discursos da ONU graças a Israel, mas Lula ignora legado histórico

País mantém privilégio por amizade com Estado judeu, enquanto governo atual ataca Israel

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Brasil abre discursos da ONU graças a Israel, mas Lula ignora legado histórico
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

“Você sabia que o privilégio do Brasil abrir os discursos da ONU existe por causa de Israel?”, lembra Desiree Rugani.

Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral e foi peça-chave para a aprovação da Resolução 181, que recomendava a partilha do mandato britânico em dois estados, abrindo caminho para a criação do Estado de Israel. “Foi o passo decisivo que abriu o caminho para a criação do Estado de Israel”, destaca Rugani.

“Ou seja, é justamente graças a essa história, nascida da amizade com Israel, que até hoje os presidentes brasileiros sobem à tribuna de Nova Iorque, inclusive o Lula, que apesar de suas declarações hostis contra Israel, ainda usufrui do legado deixado por Oswaldo Aranha”, lembra a jornalista.

Ela ressalta que, por décadas, o Brasil foi lembrado como amigo leal do povo judeu e que Israel sempre prestou solidariedade, como em 2019, após a tragédia de Brumadinho, quando foi o primeiro país a enviar ajuda imediata.

Hoje, “o atual governo brasileiro se alia a regimes que atacam Israel, ingressa na corte de raia contra o Estado judeu, relativiza até mesmo o Holocausto e profere declarações injustas em fóruns internacionais”, alerta Rugani. “Não é por acaso que até o Hamas celebrou a vitória do atual governo em 2022.

O resultado? O Lula foi declarado persona non grata em Israel, o novo embaixador brasileiro não foi aceito e a relação entre o Brasil e Israel chegou ao ponto mais baixo da história.