O Brasil deu início ao processo de extradição de Alexandre Ramagem, condenado a 16 anos pelo STF, enviando traduções juramentadas do processo que seguirão do tribunal ao Ministério da Justiça, Itamaraty e Departamento de Estado americano.
Embora Marco Rubio deva analisar o caso, a decisão final caberá ao presidente Donald Trump, configurando um desfecho mais político do que jurídico.
Tratado bilateral de 1967 permite que crimes de natureza política impeçam extradição, precedente que favorece Ramagem, lembrando o caso de Cesare Battisti, cujo pedido foi negado por Lula em 2010 mesmo com autorização do STF.
A situação se insere em um contexto de tensão: Trump já demonstrou simpatia por Bolsonaro e críticas ao sistema judicial brasileiro. Sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes reforçam o alerta americano sobre perseguições no país.
