O governo federal do Brasil celebrou, nesta sexta-feira (29), um marco significativo na abertura de mercados internacionais para as exportações nacionais. Com a inclusão do Butão como novo destino para a carne de aves brasileira, 2023 encerra-se com um recorde impressionante: a conquista de 78 novos mercados em 39 países. Esta marca ultrapassa largamente os números alcançados nos últimos quatro anos, que registraram 35 novos mercados em 22 países em 2019, 74 em 24 países em 2020, 77 em 33 países em 2021 e 53 em 26 países em 2022.
“Esse recorde, com as novas aberturas de mercado, é resultado da retomada do diálogo internacional e das relações diplomáticas, lideradas pelo presidente Lula e pelo ministro Carlos Fávaro. Isso cria novas oportunidades para produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país", enfatizou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.
Destacaram-se neste ano a comercialização de carnes bovina e suína brasileiras para México e República Dominicana, respectivamente. Além disso, o algodão brasileiro ganhou espaço no Egito, e frutos de mamão "papaya" foram introduzidos no Chile.
O sucesso dessas negociações é atribuído ao empenho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na elaboração de informações técnicas e no avanço das negociações internacionais. Estes esforços resultaram na concordância de requisitos sanitários e fitossanitários essenciais para a comercialização.
Outro fator crucial para esses avanços é o papel da adidância agrícola, vital para identificar oportunidades comerciais, atrair investidores estrangeiros e superar barreiras às exportações brasileiras.
Além das conquistas em mercados externos, o trabalho das equipes do Ministério resultou na suspensão do embargo à importação de carne bovina brasileira na China, após um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina. Este levantamento permitiu a aceitação dos estoques de carne produzidos antes do início do embargo. Ademais, o algodão brasileiro conquistou o reconhecimento da sua certificação oficial de qualidade no mercado chinês.
Estes resultados refletem uma gestão eficiente e uma diplomacia ativa, cruciais para expandir o agronegócio brasileiro no cenário global. Estas conquistas não apenas fortalecem a posição do Brasil como potência agrícola, mas também contribuem significativamente para o crescimento econômico e a geração de empregos no país.