O Brasil saiu do seleto grupo das dez maiores economias do mundo, caindo para a 11ª colocação segundo a Austin Rating. A mudança ocorreu enquanto a Rússia avançou duas posições impulsionada por uma valorização de mais de 39% do rublo, efeito que inflou artificialmente seu PIB convertido em dólar. O Canadá também perdeu espaço, descendo do nono para o décimo lugar.
Apesar de não ter havido retração expressiva no PIB brasileiro, o desempenho segue preocupante. O país cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre, ocupando a 34ª posição entre 51 economias analisadas — lado a lado com Reino Unido, Itália e Angola. Enquanto isso, China, Canadá e África do Sul tiveram avanços superiores, reforçando a perda de ritmo brasileiro.
A saída do top 10 ocorre em contraste com declarações de Lula, que recentemente afirmou que o Brasil já seria a oitava maior economia do planeta. O cenário real mostra o oposto: desvalorização cambial acumulada de 27% no ano, crescimento pífio e queda simbólica que expõe fragilidades ignoradas pelo governo.
