Na noite de quarta-feira (31), o Conselho Permanente da OEA não aprovou uma resolução crítica ao regime de Nicolás Maduro, com 17 votos a favor, 17 abstenções e 5 ausências. O projeto exigia que a Venezuela divulgasse os resultados das eleições e realizasse uma verificação independente para garantir a transparência. Países como Argentina, Uruguai e Estados Unidos apoiaram a proposta, enquanto Brasil, México e aliados abstiveram-se, evitando a condenação.
A estratégia de Brasil e México, que buscava proteger seus interesses e os da Venezuela, impediu que a resolução passasse, expondo divisões regionais. Enquanto líderes como Lula e AMLO foram cautelosos, a proposta de transparência não avançou, destacando a influência negativa de países alinhados com regimes autocráticos e suas estratégias de proteção.