A relação entre Brasil e Israel atravessa uma das maiores tensões da história recente. Após o veto ao embaixador israelense, o governo de Israel decidiu rebaixar a representação diplomática brasileira.
O episódio ganhou força após declarações do presidente Lula, que comparou as ações de Israel em Gaza ao Holocausto, o que resultou em sua declaração como “persona non grata” e em acusações de antissemitismo.
No Bradock Show, analistas destacaram críticas à política externa brasileira, acusada de adotar duplos padrões: aproxima-se de regimes autoritários, como Cuba e Venezuela, mas se distancia de Israel, considerada a única democracia do Oriente Médio.
A retirada do Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto também foi interpretada como gesto que fragiliza a credibilidade do país.
Israel defende suas ações como legítima resposta ao massacre de 7 de outubro, enquanto os comentaristas alertaram que a posição de Lula pode trazer sanções, isolamento e danos à imagem internacional do Brasil, comprometendo uma longa tradição de cooperação bilateral.
