Lula anunciou que o Brasil recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre aço e alumínio, aplicadas desde 12 de março. Durante sua visita ao Japão, o presidente, em mais uma ação retórica, sugeriu até tarifas de reciprocidade sobre produtos americanos, mas a medida parece mais um reflexo de um governo que perde a capacidade de proteger a economia interna.
O petista criticou o protecionismo dos EUA, mas, ao invés de propor soluções concretas, limitou-se a um discurso vazio: "O presidente dos Estados Unidos tem o direito de tomar decisões. O que ele precisa é medir as consequências.” Lula continua esquecendo que o Brasil precisa de políticas que incentivem sua própria indústria, e não apenas apelos diplomáticos sem efeito.
Enquanto avança com a ação na OMC, o governo brasileiro ainda tenta, sem sucesso, reverter uma situação que poderia ser resolvida com uma estratégia econômica mais firme e menos dependente de declarações vazias sobre "reciprocidade".