A nomeação de oficiais-generais do Exército e da Marinha como representantes permanentes em Pequim marca uma guinada estratégica do Brasil.
Pela primeira vez, militares de alta patente terão residência oficial na China, conforme o Decreto nº 12.480 de 2 de junho de 2025. A decisão acende alerta nos EUA, em meio à crescente tensão entre Washington e Pequim.
O gesto, considerado simbólico, é interpretado por diplomatas como aproximação inédita com o regime comunista chinês, o que pode desencadear retaliações comerciais ou diplomáticas.
Analistas veem a ação como reposicionamento do Brasil no tabuleiro geopolítico da nova guerra fria, sob a influência direta do governo Lula.
Além do envio dos oficiais, cresce a participação de empresas chinesas no agronegócio nacional, reforçando o elo com a China.
O movimento sinaliza um afastamento do histórico alinhamento militar brasileiro com os EUA, e preocupa aliados tradicionais, como o Reino Unido.