O avanço da digitalização, impulsionado por inteligência artificial, internet das coisas e criptomoedas, aumenta globalmente a demanda por energia firme. O consumo mundial deve dobrar até 2026, e no Brasil, a energia para data centers triplicou em dois anos, chegando a 1.620 GWh em 2023.
São mais de 180 data centers conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com demanda de 800 MW, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O país lidera na América Latina no setor, graças à sua matriz elétrica diversificada, que combina fontes renováveis e fósseis, garantindo segurança e estabilidade essenciais para operações. Estima-se que o setor energético atraia R$ 3,2 trilhões em investimentos até 2034, com foco em geração e transmissão.
Projetos para expandir a infraestrutura elétrica estão em andamento, especialmente em São Paulo, para liberar capacidade para novos data centers.
O governo também prepara medidas fiscais para estimular investimentos, buscando acelerar a instalação dessas estruturas estratégicas para a economia digital brasileira.