Estudo comparativo entre 11 países aponta o Brasil como líder em pagamentos acima do teto constitucional de R$ 46,3 mil, com 53,5 mil servidores recebendo valores extras que somam R$ 20 bilhões anuais.
O montante é 21 vezes superior ao da Argentina, segunda colocada, enquanto países como Alemanha não registram casos de remuneração acima do limite legal.
A magistratura concentra a maior parte dos supersalários, com 21 mil juízes consumindo R$ 11,5 bilhões por ano. O Ministério Público vem em seguida, com 10,3 mil membros e R$ 3,2 bilhões em gastos extras. Comparações internacionais mostram que juízes brasileiros sem cargo de direção podem ganhar até quatro vezes mais que ministros das Cortes Constitucionais dos Estados Unidos e da Alemanha.