Brasil refém da diplomacia conivente com a ditadura venezuelana

Governo Lula insiste em diálogo com Maduro, ignorando fraudes e repressão

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Brasil refém da diplomacia conivente com a ditadura venezuelana
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo brasileiro, sob a liderança de Lula, adota uma postura condescendente e cúmplice ao insistir em manter diálogo com o regime ditatorial de Nicolás Maduro. Representado pelo embaixador Benoni Belli na OEA, o Brasil ignora o óbvio: as eleições venezuelanas de 2024, recheadas de suspeitas de fraude, foram repudiadas pela comunidade internacional. A retórica de “preservar canais de interlocução” não passa de um eufemismo para justificar a proximidade com um regime que sufoca a oposição, censura a imprensa e reprime qualquer manifestação contrária ao chavismo.

Essa política de "mediação" não apenas desrespeita os venezuelanos que sofrem sob o jugo de Maduro, mas também expõe o Brasil como cúmplice de um governo autoritário que destrói direitos fundamentais. Enquanto Belli reconhece, em tom vazio, “preocupações” com detenções arbitrárias e intimidações, o envio de representantes brasileiros à posse de Maduro em janeiro de 2025 revela a verdadeira face de um governo que flerta com a opressão chavista. A promessa de "soluções pacíficas" é tão crível quanto o regime que Lula insiste em proteger.

A conivência com Maduro não é apenas vergonhosa, mas também prejudicial à imagem internacional do Brasil. Ao apoiar um ditador que transformou a Venezuela em uma nação falida e sem liberdade, Lula demonstra desprezo pelos princípios democráticos e pela dignidade humana. O sofrimento da população venezuelana clama por ações firmes e reais, mas o governo brasileiro escolhe a submissão ideológica, colocando-se ao lado de um regime que perpetua miséria e opressão.