O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (23) sua entrada formal como parte interessada na ação movida por países aliados do Hamas contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), da ONU.
A medida, segundo nota do Itamaraty, ocorre na “fase final” do processo iniciado pela África do Sul, que acusa Israel de violar a Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio.
A decisão do Brasil ignora o contexto de autodefesa de Israel diante dos ataques terroristas do Hamas, que há anos utilizam civis como escudo e promovem o caos na Faixa de Gaza.
O Itamaraty, entretanto, preferiu acusar o Estado judeu de “contínuas violações do Direito Internacional”, alegando violência contra civis e expansão de assentamentos.
Israel nega as acusações e afirma que suas ações visam proteger sua população diante de ameaças reais. Ao se posicionar na ação, o Brasil reforça sua inclinação política e isenta o Hamas de responsabilidade por crimes de guerra e terrorismo.