O ministro Wellington Dias, em sua típica postura de vitimismo, tentou justificar as medidas autoritárias do governo contra plataformas digitais ao responder às críticas dos Estados Unidos. Após a Embaixada americana expressar preocupação com as decisões do STF, que impõem censura em redes como X e Rumble, Dias disparou: “Os Estados Unidos aceitariam ser afrontados por uma empresa estrangeira? Aqui não é casa de ninguém.” O que ele omite, no entanto, é que a verdadeira afronta vem do próprio governo brasileiro, que sufoca a liberdade de expressão.
As tensões se intensificaram quando Elon Musk confrontou publicamente o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, sobre as ações abusivas do Judiciário contra a liberdade de expressão. Dias, ao invés de condenar a censura, minimizou a situação, afirmando que Musk já estava “se adequando” às leis do país. “Ele já indicou representante e pagou multas, entendendo que há regras aqui”, disse, como se ceder ao autoritarismo fosse algo a ser comemorado.
Quanto à declaração da primeira-dama Janja, que chamou Musk de “idiota”, Dias tentou pintar o governo como defensor da paz internacional, mas a verdade é que, cada vez mais, esse governo está preocupado com discursos vazios e com a imposição de uma agenda que atenta contra os direitos fundamentais dos brasileiros.
