A inflação anualizada do Brasil ocupa o 6º lugar entre as maiores economias do G20, com uma taxa de 4,8% nos 12 meses até outubro, acima do intervalo da meta de 3%, conforme dados do IBGE. Embora inferior a países como Argentina (193%) e Turquia (48,5%), a persistência da alta dos preços exige atenção. Sob as novas regras, descumprir a meta por mais de seis meses implica sanções.
O Banco Central ajustou a Selic para 11,25% ao ano, posicionando o Brasil como a 4ª maior taxa de juros nominais do G20, atrás de nações como Turquia e Argentina. Esses indicadores evidenciam o impacto de políticas econômicas recentes, que têm gerado desafios internos, sobretudo frente a economias mais robustas, como os EUA, com inflação controlada em 2,6%.
Enquanto o Brasil assume a presidência do G20 e sedia a cúpula no Rio de Janeiro, medidas como a taxação de super-ricos e o combate à fome ganham destaque. O evento reúne líderes globais, como Joe Biden e Xi Jinping, em um cenário que expõe as fragilidades econômicas do país e a necessidade de reformas estruturais.