Brasil tem o 3.º maior juro do mundo; inflação, governo e emprego pressionam taxa

Expectativas de inflação e desvalorização do real aumentam pressões sobre o Copom

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Brasil tem o 3.º maior juro do mundo; inflação, governo e emprego pressionam taxa
Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O Brasil, terceiro colocado mundial em juros reais, pode subir mais uma posição se as expectativas de inflação e a desvalorização do real continuarem a subir. Após a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa real estava em 7,36%, atrás apenas da Turquia e da Rússia. Economistas do Itaú indicam que o Copom está preparado para aumentar a Selic, com o objetivo de conter a inflação e a desvalorização cambial.

A ata da reunião agitou o mercado financeiro, refletindo-se em uma elevação significativa nas taxas de curto prazo. A taxa do DI para janeiro de 2026 saltou de 11,23% para 11,55%, sugerindo uma possível alta de 0,25 ponto percentual na próxima reunião. A decisão do Copom será crucial, pois um aumento na Selic pode desacelerar o consumo e investimentos, enquanto a falta de ação pode alimentar uma inflação ainda mais alta.